Ao longo de pouco mais de um ano a campanha nacional de divulgação do Avante! deu já muitos frutos, com várias organizações do Partido a atingirem – quando não a ultrapassarem – os objectivos de venda que lhes estavam propostos. Conseguiram-no com esforço e dedicação, mas sobretudo com muita organização: definiram metas e traçaram medidas para as concretizar, responsabilizaram quadros por as levar à prática e acompanharam de perto o seu desempenho e os resultados de toda esta acção na evolução das vendas.

Em resultado de todo este empenho, o órgão central do Partido chega já hoje a mais leitores, com todas as implicações positivas que isso tem na afirmação do projecto comunista, na formação dos militantes e simpatizantes, no reforço da unidade do colectivo partidário e no alargamento da influência do PCP junto de amplas camadas do povo. Mas o tempo não é de balanços ou de descansar à sombra dos êxitos alcançados; é, sim, de insistir na concretização das medidas necessárias a uma ainda maior difusão do Avante!.

No período que falta até ao final da campanha, assumem particular importância duas linhas de acção: a responsabilização de mais quadros pela distribuição do Avante! nas empresas e locais de trabalho, nas freguesias e nos bairros, por um lado; e, por outro, a elaboração audaciosa de listas de potenciais futuros compradores, definindo desde logo quem fica a cargo cada um desses contactos e estabelecê-los o quanto antes. As iniciativas de comemoração do aniversário do Partido devem ser momentos privilegiados para a concretização destes contactos.

São estas as medidas que, no imediato, poderão garantir não apenas a plena concretização dos objectivos da campanha, como aquelas que, para lá dela, permitirão um aumento sustentado da venda do Avante!. Como sempre acontece no PCP, não há «inspiração» ou «golpes de asa» capazes de resolver o que só a militância, a organização, a persistência e a combatividade conseguem garantir, no caso, um maior alargamento da divulgação do Avante!, quer no interior do Partido quer junto dos trabalhadores e do povo.

É isso que continua a estar colocado às organizações e militantes do PCP nesta recta final da campanha; é isso que umas e outros serão capazes de concretizar.

Ir o mais longe possível

Nesta como noutras campanhas orgânicas do PCP, os objectivos definidos para cada organização ou sector devem ser vistos como um patamar mínimo a alcançar e nunca como uma meta que, uma vez atingida, significa o fim de um percurso.

Foi esta atitude que levou, por exemplo, a que os objectivos inicialmente traçados para a campanha de recrutamento que decorreu ao longo do ano de 2014 e no início de 2015, intitulada «Os Valores de Abril no Futuro de Portugal», tenham sido superados: dos 2000 inicialmente definidos como objectivo, entraram efectivamente para o PCP, nesse período, 2127 novos militantes. O mesmo se passou com a campanha de fundos para a aquisição da Quinta do Cabo, no âmbito da qual se recolheu mais de um milhão e 200 mil euros, muito acima daquelas que eram as melhores expectativas.

Assim, quer as organizações que ainda não tenham atingido os objectivos quer as que já os tenham alcançado e mesmo superado, estão confrontadas com um mesmo desafio: o de irem o mais longe possível na implementação das medidas definidas, não desperdiçando nenhuma das possibilidades que existam de alargar ainda mais a divulgação e a venda do Avante!. É isto que, por exemplo, está a ser feito pela célula do Partido na Autoeuropa, como contou ao Avante! o responsável, Vicente Merendas: muito embora já tenha sido atingida a meta que lhe estava atribuída, a célula continua a trabalhar afincadamente para aumentar a distribuição do jornal do Partido junto dos comunistas e de outros trabalhadores da unidade de Palmela da VolksWagen. Este exemplo, que não é um caso isolado, deve ser replicado em todas as organizações e sectores do Partido.…..